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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Podemos varrer o Facebook?

Está mais do que assumido: adoro o Facebook. É um continente dentro de um mundo mais vasto chamado World Wide Web. O que eu mais gosto no Facebook é a interactividade e as aplicações. Nele tanto posso “falar” com familiares, amigos, colegas ou conhecidos em tempo real ou à distância de minutos, como colocar algo sobre o meu dia-a-dia e/ou sobre mim, ler as notícias de Portugal e do mundo, navegar em aplicações mais ou menos divertidas e interessantes, ler e/ou comentar estados de outras pessoas, descobrir outras fontes de informação, reencontrar aquela música cujo rasto eu perdera há anos e que uma alma caridosa teve o bom gosto de a partilhar no seu mural e, e, e…o Facebook é muitas coisas numa espécie de livro desdobrável.

Existem, contudo, duas coisas que me desagradam.

A primeira diz respeito às mensagens de mural, com “recados” estandardizados, que “convidam” as pessoas a fazer um copy-paste dos mesmos, colocando-os nas suas páginas. Tanto pode ser uma mensagem de “Hoje é o dia de…”, como “Diz sete coisas sobre mim…”, “Vamos ajudar x…” ou “Se fores meu amigo copias este texto e colas no teu mural”. Conclusão, quando abrimos a página principal do Facebook vemos um rio de mensagens similares. Penso que, ao longo da minha Facebook-existência, aderi duas ou três vezes a este
encadeamento. Quando comecei a ver que o mesmo era usado por tudo e por nada, questionei se não seria a moda do rebanho. E zanguei-me. Não faço mais. Para além disso, o Facebook não é um divã psicoterapêutico. Por vezes, tenho um dia de cão, publico as minhas mágoas no mural, as pessoas comentam (ou não), mas pára por aí. Quem tem que gerir as mágoas sou eu e não o vizinho do teclado ao lado.
Em suma, sejam diferentes e proactivos porque mais do mesmo já o mundo viu.

A segunda coisa que me desagrada no Facebook são as mensagens que convidam a participar no jogo x ou no passatempo y. À primeira, até posso exclamar um "Ai que giro e tal" mas a partir da segunda mensagem igual já começo a não achar piada. Um exemplo clássico é o convite para um jogo que está a decorrer no Facebook. Sabem quantas mensagens iguais é que recebi até agora na minha caixa do correio? É melhor não dizer de tão despropositado que é. Outra coisa que me pôs os cabelos em pé: ver o meu nome no cabeçalho dos remetentes no meio de muitos, muitos outros. Conclusão: eu quero uma sub-pasta na caixa de correio do Facebook - a de Spam. Porque este tipo de mensagens nada mais são do que...spam! Quando a mensagem não tem titulo ou quando os remententes são muitos, patch, é spam. E mais nada!

Acho que ainda hoje vou criar um grupo intitulado "Grupo das pessoas que gostariam que o Facebook fizesse um lifting". Giro, não?!

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