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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Os cães ladram e a caravana continua a caminho do precipício!

Tenho reparado que toda gente fala sobre a situação em que portugal se encontra. Desde o mais ilustre doutorado ao simples "trolha", todos têm alguma coisa a dizer. A liberdade de expressão (comemorada hoje) permite-nos a todos expressar a nossa opinião sobre o que quer que seja.

Dentro das forças partidárias aponta-se o dedo ora aos que estão no poder ora àqueles que o anseiam. Pessoas que já abandonaram a vida política discursam sobre o assunto. Todos dizem que estamos perante um grande problema. Uns são mais moderados outros mais ferozes nas sua críticas.

Quase sempre arranjam culpados. Nunca se arranja uma solução! Alguns dos que estão "de fora" culpam toda a classe política, mas nem esses, nem nenhum outro que eu tenha visto, conseguiu ainda dizer uma única palavra concreta sobre uma solução possível para este grande problema.

Começo a pensar que não precisamos apenas de dinheiro vindo do exterior, precisamos de competência! O FMI não empresta políticos? Qual seria o valor dos juros?...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Não vivo sem a Vivo

A Vivo é a operadora móvel com maior quota de mercado e com maior número de clientes do Brasil. A empresa tem no mercado brasileiro mais de 45 milhões de clientes, ou seja, mais de quatro vezes a população portuguesa. Se pensarmos que a PT tem 50% da Vivo temos que são mais de 20 milhões de clientes no Brasil, ainda assim, o dobro da nossa população. Ainda em Maio deste ano surgiram notícias de que foi a Vivo quem segurou as contas da PT. Seria assim tão bom negócio vender a "vaca gorda" aos espanhóis mesmo que por 7 mil milhões de euros?
É óbvio que os accionistas estavam de acordo com o negócio, não é a minha área de conhecimento mais confortável mas parece-me que isso poderia significar um chorudo dividendo para todos, caso a PT não investisse todo o dinheiro da venda em novos negócios.
No entanto porquê tanto interesse na Vivo por parte dos nossos amigos espanhóis? Será porque estão preocupados com a PT e querem ajudar Portugal a dinamizar a economia? A mim parece-me mais óbvio que estão preocupados com a sua própria economia e o interessante em tornar a telefónica dona da totalidade da maior empresa móvel do Brasil.
Parece-me que isto justifica a posição dos governos e chefe de estado envolvidos, José Sócrates diz ter defendido o interesse nacional ao fazer uso da golden share, Cavaco Silva diz que o Primeiro Ministro tem toda a legitimidade para o fazer e o Governo espanhol diz que não se envolve no negócio e que isso não vai interferir nas relações entre os dois governos.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A Calma de Carlos Queirós


Vou pegar nas palavras que o actual seleccionador nacional disse ao Mais Futebbol no final do nulo com Cabo Verde: «Nestes jogos ninguém vai entrar a matar». Eu até concordo mas penso que nem que entrassem não iriam conseguir matar ninguém! Bruno Alves ainda tentou uma das suas entradas "a matar" mas o máximo que conseguiu deve ter sido arrancar um "ai" ao jogador cabo-verdiano. Além disso ouvi dizer que o valor que cada um pagou para ver aquele demasiado amigável jogo de futebol (?) rondou os 25 EUR, valor perfeitamente acessível, não se compreende aliás porque é que ainda haviam lugares vazios no modesto estádio do complexo desportivo da Covilhã.


Tenho reparado particularmente na calma de Carlos Queirós, tanto nas vezes que aparece em público e fala sobre os trabalhos da selecção, como na reportagem passada há pouco tempo pela RTP, onde se viu algum do trabalho diário que os elementos das quinas fazem quando estão a "trabalhar". O que vi nessas imagens foi realmente motivador, Carlos Queirós comodamente sentado numa cadeira com uns papeis diante dele, pedia que lhe passassem os jogos do Eduardo (guarda-redes), ao mesmo tempo que quase se queixava das costas ao mover-se na cadeira. Lá ficaram atentos à tela durante uns minutos... Entretanto volto a olhar para a TV e vejo a cara do seleccionador nacional que mais parecia a de alguém que tinha acabado de acordar, quando o mesmo diz: «5 minutos para um café». E lá saíram todos da sala.

Ora, juntando este árduo trabalho ao resultado do jogo e às palavras de Queirós após o jogo só posso concluir uma coisa: a selecção está de facto motivada e não há como um líder com garra, motivação e vontade nítida de vencer para provar isso!

PS - Óh Zé! Mostra lá ao Real Madrid como é que se ganha e anda treinar esta selecção porque já vi que temos de esperar mesmo por ti para ver Portugal ganhar alguma coisa...