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quinta-feira, 18 de março de 2010

A Polícia não pode matar, mas o bandido pode!

Assistimos às notícias sobre morte de um policial francês alegadamente por um membro do movimento separatista basco, vulgarmente conhecido por ETA. Não me recordo de ver mais nada a não ser as lamentações das autoridades espanholas que prontamente agradeceram o apoio das forças policiais internacionais (agora também as portuguesas) que colaboram com a Polícia espanhola no combate ao terrorismo provocado pela ETA em Espanha.
em Portugal, o facto de um polícia ter, acidentalmente que seja, alvejado uma pessoa que anteriormente desobedecera a uma ordem de paragem das autoridades, coisa que viria a originar uma perseguição durante a qual a vítima foi atingida mortalmente por uma bala da PSP, parece estar a ser tratado como um crime o um atentado à saúde pública! Na minha terra sempre se disse, uma pessoa pode ser o maior "filho da mãe" mas quando morrer a maior parte irá dizer "afinal até nem era mau diabo"... Parece-me que é isso que se passa neste caso, o perfil da vítima tem todas as características para as pessoas deduzirem facilmente que era uma pessoa que frequentava a Igreja do bairro todos os dias para fazer as suas orações diárias, mas agora que foi morto por ter cometido um crime (desobediência é crime) toda gente chora por ele e quem ainda vai acabar por ser detido é o "pobre" do Polícia! A vida às vezes é irónica...